A Garganta da Serpente

Odair Ribeiro

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Efêmero

Tudo é efêmero:
O amor,
A brevidade da vida,
Um espirro,
Uma ferida.

Tudo é passageiro:
A raiva,
As águas do rio,
Um sorriso,
Um coração frio.

Nada Permanece:
O homem,
A juventude,
A tristeza,
Um homem rude,

Tudo muda:
As nuvens,
As ruas,
As Bocas fartas,
As mãos nuas.

O que foi
Hoje não é,
Amanhã
Não será.


(Odair Ribeiro)


voltar última atualização: 19/01/2009
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