Saudade
A saudade invade a mente
Aperta e sufoca o coração
Entrelaça os dedos das mãos
Vem sorrateira, num repente.
A saudade mais doída
É aquela da pessoa amada
Ante os olhos a lembrança baila
E as horas passam despercebidas
Machuca muito, machuca muito mais,
Quando não posso ir onde estas
O corpo quer ir ao teu encontro
Mas, a mente diz: espere um pouco?
Será que ainda te espera?
Será que na multidão te procura?
Será que tem por ti a mesma loucura?
Ou; foi apenas mais uma quimera?
(Odair Ribeiro)
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