A Garganta da Serpente

Odair Ribeiro

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Ao Poeta Desconhecido

Ao poeta desconhecido, mando este aviso:
Tenha como mensageiro, o irrequieto beija-flor e,
para andares um dia no andor
Tens de renascer em um parto sem dor.
Mas, depois do dissabor.
Nasce teu filho, tua filha,
Teu poema, tua poesia,
Nasce com alegria, com amor.
Escreve, põe tuas palavras no papel,
Sejam elas amargas feito fel,
Seja doce feito puro mel.
Falem do inferno, falem também do céu.
Não espere em vida o reconhecimento,
Solte tuas mensagens ao sabor do vento,
Que acalentem lares! Corações!
Quiçá um dia digam: é poeta! Um irmão!


(Odair Ribeiro)


voltar última atualização: 19/01/2009
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