Escrevi versos sem nexo
na folha amarelada do meu engano.
Do amor sublime fiz paixão vulgar
Do amor vulgar fiz sublime paixão
e suspirei amores vários.
Ao fingir contentar-me com teus restos
matei teus gestos
-
e morri -
incontáveis vezes
em todas elas voltamos mais fortes
pra nos reconhecer nos verbos
da vida desconexa que escolhemos
pra
nós...
(Ostra)
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