A Garganta da Serpente

Otavio Studart

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ATUAR NO DESALINHO

Viveremos
abaixo da penumbra,
no exato momento em que
o SOL devassar horizonte
com seu raio primeiro
a romper a tua noite.
Você lua eterna.
Eu teu suor do meio dia.
Virgem minha, escolhida
no sonhado dia do resgate.
Eu teu cavaleiro inundado
de tanta real idade
sonhador vaqueiro que vagueia
ao som da minha ladainha.

Logo ao por do acaso
minha retratada amada.
ao sentir meu sonho chegar
trote com o teu alazão
que vou escutar o teu chegar
no instante suspenso do tempo .
Estaremos unidos, até que a fragilidade
da tua madrugada encantada
desfizer a luz do meu meio do dia,
a praticar a fuga sem tua despida despedida.


(Otavio Studart)


voltar última atualização: 23/11/2009
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