A Garganta da Serpente

Pablo Fernando

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Nas nuvens de Ravar

Sinto tudo o que posso querer
Mas às vezes penso em não poder
Tantas coisas sem explicação
Tantos detalhes em contradição
Eu já entendi que não posso entender
Mas quem vai me fazer crer ?
Eu não quero ser como você
Eu não quero ser como você
Que diz ... "não consigo enxergar"
Mas teima em não escutar
Você também tem defeitos
E tem seus acertos ...
Eu não posso mais esconder
O manto negro que me sufoca
Como uma folha ao vento
Vejo minhas andanças inacabadas agora
Ninguém tem certeza
Da própria predestinação
Mas a vida é uma vitória diária
E vitória diária é a sabedoria inebriada
Meu olhar instável traz desconfiança
Mas entenda ... às vezes só há lembranças
E nem tudo é tão simples
Nem tudo é tão simples ...
Ás vezes o inimigo afaga
Às vezes o amigo mata ...

(Poema do livro "Tempo de novos dias")


(Pablo Fernando)


voltar última atualização: 11/01/2002
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