A Garganta da Serpente

Paula Ramos

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A primeira hora passou rápido

As janelas estão abertas
A porta está fechada
A noite está chegando
É tarde...

Para os que sofrem
De medo do tempo
Para o mundo que se rejeitou
Para o fim da moléstia antiga
Par as ruínas do Monte Olimpo
Para, do rosto, algo mais
Para o amor, o que sobrou
Para os seus olhos, as lágrimas
Para os meus, a escuridão
Par terceiros, seu amor
Para teu nome, uma flor
Para a floresta, toda a dor
Para o pergaminho,
Apenas uma luminura
Para o passado uma missiva
Para os amigos, a saudade
Para o poema, o meu coração
Que teima em, ainda, te amar
Apesar de tudo o que me fez
Chorar!


(Paula Ramos)


voltar última atualização: 07/08/2007
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