A Garganta da Serpente

Paulo Olmedo

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O eu do espelho

Já tenho receio de olhar no espelho
na minha cara desnuda
quiçá outra ruga
que ontem não tinha...
Ah, que torpe delator o espelho
desfaz a mentira
que eu mesmo conto
pra mim todo dia
Que saudade que eu sinto
ao olhar para o espelho
do brilho nos olhos que perdi
quando vivi
pensando em mim mesmo.

E de tanto pensar no mundo
cheguei ao absurdo
de quebrar-me do espelho


(Paulo Olmedo)


voltar última atualização: 06/10/2008
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