A Garganta da Serpente

Paulo Roberto Ribeiro Dias

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DROGAS MATAM

VIDA NÃO ACRDITADA POR MUITOS;
E POUCO FALADA POR OUTROS,
E AINDA NÃO EXISTE PARA ALGUNS...

Neste caso, aconteceu com um colega;
Pouco experiente na crueldade da vida.
Que não conhecia os colegas que tinha;
Em sua volta só tóxico e pouco Amor.

Entrei no serviço!...
Isso era o POBRE e INESPERIENTE BINHO.
Falando comigo todo alegre e satisfeito,
Sem saber que desse jeito iria morre,
Sem piedade do seu amigo do peito.

Não sabia como, mas algo me prevenia,
Uma semana antes conseguia,
Evitar a sua morte no Rio Paraíba louco,
Que sua água mexia.

UMA FESTA,
UMA MORTE.
UM ADEUS,
UMA SORTE...

VIDA!...
Clamou sem ser ouvido,
A primeira foi ao fundo,
A segunda não retornou,
Nunca mais para vida.

Vida tão misteriosa que todos vivemos,
Sabemos da morte mas nunca a queremos,
Clama pela vida! Sabendo que...,
Aos pouco irá morrendo.

PORQUE VIVEMOS?
PORQUE MORREMOS?
PORQUE VIVEMOS?
PORQUE NASCEMOS?

Perguntas que são feitas,
A todos os instantes de amargura desta vida,
Perguntas estas que não temos respostas.

A história ainda não começou,
Se fosse contar até o fim,
Encheria o livro da vida e, nunca teria fim,
Nem depois da morte ou outra vida que estaria por vir.

(1975 - Cidade Campos dos Goytacazes, RJ)


(Paulo Roberto Ribeiro Dias)


voltar última atualização: 13/06/2007
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