Rã, poesia, ais e o par*
(Este é um poema palindrômico - que pode/deve ser lido da primeira
à última letra, que são as mesmas, do mesmo modo. Um exemplo
de palíndromo: "Ari me tem ira". O meu é em homenagem
a Dostoievski)
Lá, neve. Lá... neve; é venal... é venal!
Lá, moa osso ao mal...
A chama ama chá...
Só corpos, socos...
Socor..! Posso?
Osso pro cós, só pro cós!
O acho ao chão
E, lave... a vala, lava e... vale?
Armas são sãs? O assam: rã?
E topo rapar a rã para rapar o pote
Armas são sãs? O assam: rã?
E, lave a vala; lã vã e... vale!
O acho ao chão
Só corpos? Socos?...
Só cor... Posso.
Osso pro cós, só pro cós!
A chama ama chá?
Lá... Moa-os! - soa o mal...
Lã, neve, lã, neve: é venal, é venal...
(Pedro Paulo Garcia)
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