A Garganta da Serpente

Pedro Paulo Garcia

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Rã, poesia, ais e o par*

(Este é um poema palindrômico - que pode/deve ser lido da primeira à última letra, que são as mesmas,
do mesmo modo. Um exemplo de palíndromo: "Ari me tem ira". O meu é em homenagem a Dostoievski)

Lá, neve. Lá... neve; é venal... é venal!
Lá, moa osso ao mal...
A chama ama chá...

Só corpos, socos...
Socor..! Posso?
Osso pro cós, só pro cós!

O acho ao chão
E, lave... a vala, lava e... vale?
Armas são sãs? O assam: rã?
E topo rapar a rã para rapar o pote
Armas são sãs? O assam: rã?
E, lave a vala; lã vã e... vale!
O acho ao chão

Só corpos? Socos?...
Só cor... Posso.
Osso pro cós, só pro cós!

A chama ama chá?
Lá... Moa-os! - soa o mal...
Lã, neve, lã, neve: é venal, é venal...


(Pedro Paulo Garcia)


voltar última atualização: 03/11/2008
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