A Garganta da Serpente

Pequenina

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Além do Infinito...

Deixe-me te amar, ponha-te em silêncio
Desperte em mim, a fera que adormece
Ao meio a madrugada, se a presa enfurece
Sem gritos abocanha o fruto que apetece.
Deixe-me te amar, por conta do amor
Retire-me desta fria jaula, de aço enfadado
Pondere os teus critérios, e parta-os ao meio
Liberta-te do medo, e ama-me sem pecado.
Deixe-me te amar, imersa em teu corpo
Cubra-me de espuma, use o teu perfume
Remova das gavetas, os nossos bons segredos
As peças deste jogo, que queima como o lume.
Deixe-me te amar, com minha inquietude
Sou chama em combustão, que o teu corpo clama
Sou fogo, sou vulcão, cravado em tuas entranhas
Sou mulher, sou a essência, desejos que te inflama.
Deixe-me te amar, ponha-te em silêncio...
Sufoque-me com os teus lábios, impeça-me o grito
Acalma-me com tuas mãos, o tremor de minhas pernas
E deixe-me te amar, além do infinito...


(Pequenina)


voltar última atualização: 03/10/2006
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