A Garganta da Serpente

Pequenina

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Momentos

Lua formosa, trago-te em meu seio
Tens meu destino já traçado, creio
Sê inatingível, como um bem alheio
Se és de todos, sou parte do meio.

Quando te vejo em meu céu surgir
Do teu fulgor, não há como fugir
Me entrego em gozo, neste teu porvir
Teu doce encanto, volta a nos unir.

Tuas carícias, fazem-me enternecer
Teu doce olhar, devolve-me o viver
És como o bálsamo, para o meu sofrer
Curas-me as dores, fazes-me esquecer.

Certos momentos a vida nos apronta
O inesperado atordoa, e deixa-me tonta
Lanço-me ao mundo do teu 'faz de conta'
Busco a ti lua, que no céu desponta.

E me transporto para o nosso ponto
Onde me esperas com teu acalanto
Sem nos magoarmos, pelo desencanto
Realizamos em sonhos, cada encontro.

Se é o destino, ou talvez uma sina
De ti oh lua, encanto que fascina
Beleza nua, que no céu declina
És tu oh musa, que meu verso rima.


(Pequenina)


voltar última atualização: 03/10/2006
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