"Ela as perdeu por entre os dedos. Era sempre num repente...
e o que sobrou aqui foi um discurso do seu silêncio interno.
Ela era assim: inconveniente. Uma antagonista de si mesma.
Personagem descaracterizado. todos em um. Um sozinho.
E dentro dela morava um furacão sem-nome.
Ela? Ela tinha espinhos e arranhava. Uivava pela dor. Dor de tudo.
No seu umbigo tinha um universo concentrado.
Tudo girando sempre e agora e o tempo todo.
O horizonte já não existia mais..."
(Phoenix)
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