Dormindo na penumbra
Dorme ao relento o menino
alheio ao contrato político.
Um sonha modesto aos ventos
e o outro atento aos contentos,
esperam aos pobres se amando
ainda às luzes apagando.
E a retraída sombra da cruz
no renovar da aurora faz jus:
- Vai lá menino,
toma o que é teu!,
orienta o papai do céu
- E volte ao bento sono!
(Pimentinha)
|