A Paixão e a Ópera
Princesa da luxúria
Dignidade posta a pó
Minha versão original
A maçã envenenada para morder
Beber de minhas águas
Numa chuva de mentiras
Uma visão tão moribunda
Seio que não florescem a vida
E não me deixam viver
Uma Afrodite para almas mortais
Brincando de esconde - esconde em papéis devassos
Meu choro sem lágrimas
Sua satisfação
Aquele choro eterno
Com o amor seguindo teus passos
Membros nus refletindo sonhos lunares
e meu primeiro desejo desta noite
Para você logo estará
Deixe -me ser seu deleite
Quando o sol dorme e a lua começa a brilhar
Corpo de uma virgem
Vendido aos parentes do diabo
Seu deus sou eu em tudo o que você vê
Não blasfeme tolices
Quando essa é a única verdade
Você,perdida entre a paixão e a ópera
Os dois lados de um coração que se parte a cada amanhecer...
(O poeta das almas)
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