A Garganta da Serpente

O poeta das almas

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A Paixão e a Ópera

Princesa da luxúria
Dignidade posta a pó
Minha versão original
A maçã envenenada para morder
Beber de minhas águas
Numa chuva de mentiras
Uma visão tão moribunda
Seio que não florescem a vida
E não me deixam viver

Uma Afrodite para almas mortais
Brincando de esconde - esconde em papéis devassos
Meu choro sem lágrimas
Sua satisfação
Aquele choro eterno
Com o amor seguindo teus passos

Membros nus refletindo sonhos lunares
e meu primeiro desejo desta noite
Para você logo estará
Deixe -me ser seu deleite
Quando o sol dorme e a lua começa a brilhar

Corpo de uma virgem
Vendido aos parentes do diabo
Seu deus sou eu em tudo o que você vê

Não blasfeme tolices
Quando essa é a única verdade
Você,perdida entre a paixão e a ópera
Os dois lados de um coração que se parte a cada amanhecer...


(O poeta das almas)


voltar última atualização: 19/01/2011
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