A Garganta da Serpente

O poeta das almas

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JARDINS MORTOS

A história por trás do desenho que eu fiz
Já foi contada
Mas nas páginas do meu diário não há lágrimas que eu chorei
Cansado,
Mas não capaz de desistir
Desde que eu seja responsável pelas vidas que salvei

O jogo está feito
A cortina está abaixada
Todas as orquídeas se foram
Perdido no meu próprio mundo
E meu conto já foi contado

Agora me preocupo com os jardins mortos
Minha canção não é mais inválida
Já é hora de deixar essa velha caneta de lado

Onde estão os lobos?
E a água debaixo da lua?
O caminho perdido
A lagoa de um mar banhado pelas estrelas
Abençoado pelo corvo do amanhecer

Já senti a vontade de uma mulher só?
Ou é hora de desafiar a senhora da noite
E deixar Cristo conceber

Tos os meu contos já foram contados
Todas as orquídeas se foram
Não há mais lágrimas pra derramar

Velei sonhos e luares
Me apaixonei pela luz noturna
Mas hoje,
O que tenho em meu leito
No meu mármore envelhecido
É um jardim a me consolar...


(O poeta das almas)


voltar última atualização: 19/01/2011
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