A Garganta da Serpente

Poison

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É bom, sempre bom...

Eu sei que não devo, mas quão pequeno sou
Para me cegar, para não ver a beleza
Do que me dás, do que te dou
Da felicidade ou da tristeza...
Não sei o que os deuses me deram
Sei que é bom, sempre bom até na dor
Porque a dor, são beijos que se detiveram...
Que me enviem agora os teus lábios, não cartas de amor
Que nunca pedi, que nunca escreveste...
Os teus lábios ou aquela noite...
Que façam repetir o amor bem feito
Aquele... -aquele que fizeste comigo...
Que acordado me faz sonhar contigo,
Com os teus gemidos, com o teu jeito...
E é bom, sempre bom, mesmo o gin que me entorpece
Que refaz o sonho deste amante perdido,
O aperto no peito que sempre aparece
Ou gelo que derrete no copo detido...


(Poison)


voltar última atualização: 24/07/2009
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