A Garganta da Serpente

Poison

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Será que longe, ouves a mesma canção?

Aquela em que te amo, que sempre cantarei
Alegremente, pra toda a gente
Em que te amo assim, perdidamente
No que por ti, me transformei...
Será que longe, ouves a mesma canção?
Aquela humilde, que me põe no teu coração...
Mostra-me como posso te amar,
Que trovão devo silenciar,
Que montanha devo erguer,
Que rimas te escrever...
Será que longe, ouves a mesma canção?
Aquela bonita, que me põe no teu coração...
Aquela que fala de saudade, amor e sentir
De saber amar, que não é fácil ou do vazio
De deixar amar, de nadar contra o rio
Aquela que ouves e te faz sorrir...
Será que longe, ouves a mesma canção?
Aquela profunda, que me põe no teu coração...
Que te sussurra para ligares pra mim
Que te dá uns arrepios bons...
Que te faz amar-me assim...
Que te faz sentir perfeita, mesmo nos tons...
Será que longe, ouves a mesma canção?
Aquela fácil, que me põe no teu coração...
Que te faz esquecer de ti própria
Que faz de todos, um dia perfeito
Que te faz olhar pra tudo de outro jeito
Que te faz sonhar, de noite ou de dia...
Que te faz sentir tão bem, tão amada
Em um dia perfeito, infinito
Em que foste feliz, acordada
Que torna tudo tão simples, tão bonito...
Será que longe, ouves a mesma canção?
Aquela alegre, que me põe no teu coração...
Aquela que te faz perder as chaves de casa
O chão, as palavras e a concentração
Perguntar onde estou agora...
Se te tenho no coração...
Depois de achar, depois de experimentar
O amor sobre as ondas do mar,
De noite se escapa, um suspiro
Um "ai", que te tiro...
E aquela canção, que longe estás a escutar
É súplica do teu coração, pra me amar...


(Poison)


voltar última atualização: 24/07/2009
8196 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente