A Garganta da Serpente

Priscila de Loureiro Coelho

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Pudesse

Pudesse soltar-me
E então libertar-me
de tua vontade
Pudesse eu voar
Transpor pelo ar
Toda a ansiedade...

Mas sou tua escrava
Cativa de ti
Não posso evitar
O tempo escapa
a me consumir
De tanto te amar...

Agora é tarde
A paixão que me arde
Não quer se apagar
E eu vou pela vida
Cuidando a ferida
Pra não mais sangrar.

Pudesse reter
O sonho e o querer
Em tudo que sei
Pegava o tempo
Retinha o momento
em que me apaixonei!


(Priscila de Loureiro Coelho)


voltar última atualização: 09/05/2004
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