A Garganta da Serpente

Priscila de Loureiro Coelho

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Refletindo...

A penumbra sutil da esperança
Viçosa, enfeita nossa vida
Penetrando nosso espírito, levemente...
Cobre nosso olhar, o manto da lembrança
Aquecendo a "ilusão"entorpecida
Num desafio irreal e displicente...

Tão rara a ilusão verdadeira
Paira doce e farta, em nossos devaneios
E se perde frente a realização...
Teu vulto é a incerteza derradeira
Abrigo protetor de vãos receios
Templo abençoado de paixão.

O Homem, por tendência natural
À tudo ama, à tudo se apega
Surpreendendo toda a criação...
Espécie estranha... um tanto original
Que muitas vezes renega
A força intensa de sua paixão...


(Priscila de Loureiro Coelho)


voltar última atualização: 09/05/2004
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