A Garganta da Serpente

Priscila Miraz

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O mar do interior

(Para o Desconhecido de Pernambuco)

Na azul e ventada manhã daqui
frente à janela recém aberta do meu quarto,
penteio os cabelos (os reais menos que os imaginados)
e vago o pensar no lento movimento ritmado de alguns galhos que meus olhos separam:
daquela espécie de saudade que o desconhecido traz em suas breves insinuações, o vento consegue um prolongar-nos pelo ilusório cheiro de maresia.

(13/10/2006)


(Priscila Miraz)


voltar última atualização: 24/03/2007
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