O mar do interior
(Para o Desconhecido de Pernambuco)
Na azul e ventada manhã daqui
frente à janela recém aberta do meu quarto,
penteio os cabelos (os reais menos que os imaginados)
e vago o pensar no lento movimento ritmado de alguns galhos que meus olhos separam:
daquela espécie de saudade que o desconhecido traz em suas breves insinuações,
o vento consegue um prolongar-nos pelo ilusório cheiro de maresia.
(13/10/2006)
(Priscila Miraz)
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