A Garganta da Serpente

Prof Roque

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

FILHO DA NOITE

A noite dorme um sono profundo,
Uma estrela vela o calado mundo,
A brisa acaricia as plantas e a relva;
Lá longe pulsa o coração da selva.

A lua vagueia solitária entre as nuvens,
Uma cigarra ensaia um breve cantar,
A rã coaxa na margem do lago;
Lá longe o vaga-lume começa a voar.

O silêncio reina quase solene, quase total.
A calma perpassa os sentidos dos seres,
Nostálgicas lembranças dum passado real.

Então o dia acorda o presente cruel, os deveres.
Mostra as claras formas, a figura banal.
Traz de volta à vida o convite aos prazeres.


(Prof Roque)


voltar última atualização: 19/07/2007
10275 visitas desde 19/07/2007
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente