A Garganta da Serpente

Prof Roque

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percorrem meus dedos o teclado da existência
sofrem os sonhos a vibração da freqüência
sou apenas poesia mas sem repetência
igual a criança de terna inocência

do medo me resta o pavor
da força me sobra o calor
de você um pequeno favor
no coração esbanjo amor

procuram meus olhos seu lindo semblante
encontra minha alma a cada instante
a imagem perene do forte gigante
poeta audaz mas pouco importante

com versos pinto o rosto
converso bem a gosto
não verso sobre imposto
quero só o seu encosto

saíram loucos poetas caçando borboletas
lavraram seus textos nas cadernetas
pintaram margaridas, rosas e violetas
poesia verdade de frases incorretas

seu sopro agora invade
envolto em dor e saudade
o peito e quer a verdade
do sonho da felicidade

sem sonhos não há mais poesia
ser poeta sonhar não queria
do verso mais nada sentia
por você eu sempre viveria


(Prof Roque)


voltar última atualização: 19/07/2007
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