UMA NEREIDA
À luz de um céu de aurora, e onde a verdura toca
ao Táuris cariciosa o flanco, uma Nereida vi.
Imóvel de alegria, oculto no olival, deitei-me
a espiar a semi-deusa abrindo as róseas águas
que os seios lhe lambiam, alvos de cisne e tesos,
e penteando os seus cabelos de grinaldas de espuma.
(tradução: Jorge de Sena)
(Pushkin)
|