Ó BELO JOVEM...
(num acampamento militar no Eufrates)
Ó belo jovem, não escutes
rufar da guerra os tambores!
Não te lances na batalha
co'as bordas dos contendores!
Sei que a morte há-de poupar-te,
e que, onde a sorte se traça,
o anjo Azrael, ao fitar-te,
ver-te-á tão belo, que passa.
Mas a guerra é pior que a morte,
e temo que te desfaça
o encanto fino do porte
e a tua lânguida graça.
(tradução: Jorge de Sena)
(Pushkin)
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