A Garganta da Serpente

Quelyno Souza

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SUA FARSA

Meia palavra é jogar palavra fora
Num dia ensolarado ao meio dia
Ela já não me namora
Na meia noite madrugada fria
Me pede meia hora
Volta e meia, e eu volto
E pergunto por que não agora?

Me beija e abraça
A meia-luz
De meia-calça
Seus meios me seduz
E a noite logo passa
Caio mais uma vez
Na sua farsa

O dia logo amanhece
Esqueço as horas
O coração fica partido
E o peito chora
Vou parar na rua
Sentado no meio fio
Vejo ela e a lua indo embora


(Quelyno Souza)


voltar última atualização: 05/02/2008
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