A Garganta da Serpente

Rejane (Mel) Britto

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Hoje matei um poema...

Quebrei sua métrica
Roubei seu decoro
Pilhei seu sentido

Desfiz suas defesas
Invadi suas entranhas
Feri-o , deixei-o despido

Réquiem infame
para os versos sem assunto:

O poema jaz defunto...


(Rejane (Mel) Britto)


voltar última atualização: 16/07/2007
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