A Garganta da Serpente

Renato Araújo

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Minha História

"Não me chames de escritor, poeta ou ensaísta.
Galgo o caminho do vasto, do Artista.
Reproduzindo o não visto nem toca, muito menos alterado.
Eu sou um intrépido Coringa, exaltado por ser amaldiçoado.

Não busco o desmazelo, quero encaixar-me.
Esculpindo palavras, polindo meus montes.
Gozo de fervo nato, sou além dos horizontes.
Enfrentando o ato de arruinar-me.

Insanidade, talvez, um bom gole de insensatez.
Nesta bebedeira soam os sinos do meu egoísmo.
Surdo Eu! O único ouvinte absorto.

Estar dissipado ou assim. Vigoroso barco estou.
Mas há areia ou água sob mim?
Fugaz tenho sido, indiferente, serei um morto-vivo?"


(Renato Araújo)


voltar última atualização: 18/07/2008
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