A Garganta da Serpente

Ricardo Abad Sanchez

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Um Espírito chamado amor...

Meu amor tem que morrer,
Mas não vai ser um suicídio.
Ele não quer morrer...
Quer viver,
quer gritar...

Terá que ser um assassinato,
sob encomenda.
Um tiro, uma faca talvez...

Coloco meu amor á prova,
prá quem quiser tentar...
Como se fosse possível matar um amor...

A bala fica.
A faca fica.
A dor fica.
O amor fica.

Assim como nossos espíritos, é com o amor...
O corpo morre, o espírito vive...
O coração morre, o amor vive...

Um corpo, um espírito...
Um coração, um amor...
O espírito do coração... O amor...

Corpo morto, espírito vivo.
Coração dilacerado, desfribado, amor vivo.


(Ricardo Abad Sanchez)


voltar última atualização: 31/07/2003
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