O papel
Ir às urnas é uma obrigação.
Mas o povo sabe que nada vai mudar.
Não confia neles, não tem opção de escolha.
São os mesmos, mudam apenas as siglas.
Quem não vota, a Lei pune. Não é democrático.
O pior é o marketing político, que transforma
vermes em homens de bem.
À custa dos cofres públicos, muitos vão se fartar.
Lá no fundo, é tudo um faz-de-conta.
É uma democracia de papel.
(Ricardo Santos)
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