O que
seria de nós sem os sumérios
Estranha fala que te oprime
Leva-o a desistência do hábito
de não permitir a liberdade dos outros
Acende a luz em outro plano.
A estranha fala que te oprime não é poesia
era a crença que por um instante
não houvessem falhas, não houvessem amores
não houvessem dores.
Escolhos, escolhas.
Escolhe a chave certa, com dentes de diamantes
não morgue.
encontre a porta, escolhes e libertarás
a ti e a todos. Arranca das entranhas o apego.
Saliva sativa, abre o cabernet
aprecia a graça das mulheres que passam.
Regressa
AAAcordAAA
Plaina com doçura as asperezas
que se formaram com a armadura
hoje desnecessária.
Fica no porto, pesca, mergulha
se perdeu a linha
agulha o peixe no ar.
Sorri pra criança que passa.
Sorri pra vida
abraça forte a prudência.
Sinta sua chance de vida.
Compreender isso é poesia
permeia tudo e a todos.
Tudo já foi escrito
nas estelas, no céu, nas cavernas
na alquimia, nos relatos de akasha.
(Ricola de Paula)
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