A Garganta da Serpente

Rita Costa

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

NOVAMENTE POESIA

Sinto-me alheia ao passar das horas,
mas entendo essa falta de pressa,
porque também sinto essa brisa leve
fazendo carícias nas flores do flamboyant
e percebo que ela transforma as nuvens
em belas e imaginativas formas.

Há no ar o aroma das pitangas,
que mais parecem brilhantes pingentes
adornando os finos galhos da árvore,
voando em sua direção, passarinhos
tranqüilos cruzam o céu,
entoando uma suave melodia.

Embaixo dessa imensidão azul
sinto-me, hoje, com a alma quieta,
dia que nada me escapa ao olhar,...
aos ouvidos, tudo me apura os sentidos,
por isso entendo essa falta de pressa
e o sentir da vida, outra vez em poesia.

(02.07.06 - R. Janeiro/RJ)


(Rita Costa)


voltar última atualização: 07/08/2007
9794 visitas desde 07/08/2007
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente