A Garganta da Serpente

Rita Costa

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JURAS CELESTES

Rasga por inteiro
as vaidades coloridas,
que por esse azul
um poema urgente,...
não pede calma.
Explora onde a fragrância
- jurada nas rosas
e decifrada nas palavras -,
desmente ser o tempo
o dono das horas.

Eu assim,...
desfaço nos lençóis
toda a timidez,
fazendo-te ser alado
a planar livre...
em sonho celeste,
sem que se escondam
as minhas mãos,
agora então cravadas
em tuas costas,
desejando guiar-te
outra vez até o abrigo
de meus versos
mais íntimos.

(25.05.07 - R. Janeiro/RJ)


(Rita Costa)


voltar última atualização: 07/08/2007
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