TRAMA
Trama-se na noite insone,
Escuta o gemido pungente.
É o assalto do dia,
Que escoa na noite sombria.
O grito soturno ecoa,
Qual veste do lobo que uiva,
Retirada em prantos de dor.
Atônito encontra a sombra.
Em sobressalto, levanta-se a custo:
Hesita
Ao mostrar os dentes
escuros.
(Entre_Nós. João Pessoa: Ed. Universitária
- UFPB, 2008)
(Regina Lyra)
|