A Garganta da Serpente

Regina Lyra

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TRAMA

Trama-se na noite insone,
Escuta o gemido pungente.
É o assalto do dia,
Que escoa na noite sombria.

O grito soturno ecoa,
Qual veste do lobo que uiva,
Retirada em prantos de dor.

Atônito encontra a sombra.
Em sobressalto, levanta-se a custo:
Hesita
Ao mostrar os dentes
                                     escuros.

(Entre_Nós. João Pessoa: Ed. Universitária - UFPB, 2008)


(Regina Lyra)


voltar última atualização: 23/03/2009
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