A Garganta da Serpente

Roberto Ribeiro

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UM TESOURO DE PAPEL, COM UM VALOR INFINITO

(Uma homenagem a este maravilhoso objeto, que aprendi
a amar, admirar e valorizar, pro resto da minha vida)

Ele é feito com papel
Mas para mim é tesouro!
Capa mole ou capa dura
Têm alguns até de couro,
Acabado no capricho
Com até letra de ouro.

Este nobre objeto
Que aqui vou descrevendo,
É recheado de mágicas
Que se vai absorvendo,
Dá bom lucro pra quem usa
Pois vai logo aprendendo.

É usado na escola
Por adulto ou por criança,
Serve como diversão
E pra ganhar confiança,
Quem usa no dia adia
Nota logo uma mudança.

No mundo da fantasia
Ele conta muita História,
Apresenta um personagem
Com seu currículo de glória,
Diverte velho e crianças
Sem fazer à divisória.

Quem usa é mergulhado
No mundo da fantasia,
Viaja o mundo todo
E não só na freguesia,
Pois conhece o universo
Deste mundo de magia.

Seu conteúdo é diverso
E seu tamanho também,
Satisfaz a qualquer gosto
É só ver o que convém,
Quem experimenta não deixa
Por que se sente tão bem.

Pra ensinar as crianças
Ele conta historinhas,
Com gravuras coloridas
As famosas figurinhas,
Em um cenário de sonhos
Que agrada a "galerinha".

Este objeto sagrado
Que ensina até dar nó,
Nele incluíram as receitas
Dos tempos da minha vó,
Reescreve as peripécias
Do negro da perna só.

Serve até de passa-tempo
Pra quem espera o dentista,
Pra divulgar os trabalhos
Produzido por artistas,
E pra contar os enredos
De grandes protagonistas.

O primeiro exemplar
Que conheci bem de fato,
Foi do grande escritor
Nobre Monteiro Lobato,
Mostrando "O Jeca Tatu"
Um personagem do mato.

Logo após "O Dom Casmurro"
De Machado de Assis,
De Alencar "Iracema"
Fazendo-me um aprendiz,
Pra escrever alguns versos
Que me deixa tão feliz.

Acredito firmemente!
Que todos já decifraram,
Com as dicas que eu dei
Todos já adivinharam,
Mas confirmo foi pro livro
Que fiz estes comentários.

(10/01/2006)


(Roberto Ribeiro)


voltar última atualização: 15/08/2006
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