A Garganta da Serpente

Roddrigo Monteiro

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Amálgama da Poesia

Vontade de transcender e voar
para outro lugar que não seja meu lar.
Sumir na inércia
ou viajar para a Grécia.
Encontrar o tapete escarlate
e conhecer lua, júpiter ou marte.
Abrir uma janela
pura, simples e bela.
Quebrar o silêncio e o chão
e ir parar no Japão.
Cair em contradição
e ouvir o seu não.
Mergulhar num aquário
e sorrir para o santo sudário.
Emergir nas estrelas
num espaço sideral
e vociferar a origem do bem e do mal.
Aos sons de trilhas sonoras
sentindo as auroras.
Estando no auge e sentindo calafrios,
sem alma, avistando rios,
Tocando harpas e contando histórias
sempre em sua memória.
Uma pedra de gênesis
entre delírios e frenesis.
A exatidão do subconsciente
sucessivamente ascendente.
A amálgama da poesia
uma estranha e saborosa magia.


(Roddrigo Monteiro)


voltar última atualização: 05/01/2005
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