A Garganta da Serpente

Roddrigo Monteiro

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Nave sem astronauta

Há um rio, uma flor, um amor, um universo.
Existe uma frase, uma história, uma memória.
Um verso, um sentimento, um nascimento.
A reflexão da alegria, uma magia.
Um gênio, um profeta, um poeta.
Um romance, um nuance.
Uma paranóia sem censura, uma amargura.
Uma razão, uma busca, uma espiritualidade.
O medo do não, a falta de ação,
perpétuas frustrações
a vida e suas lições.
Baús de sonhos antagônicos e irreais,
o antídoto da existência.
Uma obra, uma lenda, sua tenda,
um lar a te esperar
Um mundo a conquistar.
Um medo, um enredo, um segredo.
Sua lua, seu satélite, seu planeta.
Nave sem astronauta flutua
ao som de uma flauta
desintegrando-se no céu estrelado.


(Roddrigo Monteiro)


voltar última atualização: 05/01/2005
6383 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente