A Garganta da Serpente

Rogério Thiago Alcoléa

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Capas Negras

Não sei porque insisto em viver,
o mundo não e mais aquele
quando buscava crescer

Poeiras sobre pessoas desmerecem
a raça humana
Capas negras envaidecem
camuflando o bacana

Desaparece entre muitos
a igualdade desigual
Faz com que leve a vida
magoando atrás do mal

Objetivos traçados
doa a quem doer
Capas negras vai sangrando
até a alma morrer

Gostaria de voltar, a infância sem igual
Onde sorria puramente
onde não enxergava o mal.

Fecharei este baú,
lançarei a chave ao abismo,
deixarei dentro dele todo ódio e egoísmo.

Mas também não sorrirei
não tenho razão para tanto

Talvez um dia rindo,
embaixo de um manto,
deixarei me levar pelo último canto.

O azul do arco íris serei.
Quando olhares para cima
meu sinal deixarei.

Serei o símbolo da Alegria, Paz e Amor
Não haverás capas negras , não haverás dor


(Rogério Thiago Alcoléa)


voltar última atualização: 25/04/2017
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