Oh Bull
Oh líquido, que me destrói,
Me faz pensar com membros inferiores.
Seios, formas , diagonal
Posições, normal, anal
Rock´´roll.....
Pulos e Pulos sobre a multidão,
Entre gritos e orgasmos
Sorrisos, sangue, sarcasmo.
Entre olhares de revolta
O negro de minhas roupas
Denuncia...
Anuncia... a derrota dos tolos padronizados
Em buscar de bosta alguma.
Chegaram no lugar buscado,
Cultivando o rancor, a dor
O dinheiro o pavor.
Que buscas o ser manipulado
Ser igual a todos para ser aceito
Nesta cápsula de merda.
Clamando pela destruição
entre socos e pontapés.
Grito tanto que me falta a voz
Me falta linhas, me falta paz.
Não buscarei artifícios para me normalizar
Me deixe só,
Quem sabe entre murros padronizo-me,
vestindo de branco,
sigo como vacas para o matadouro.
(Rogério Thiago Alcoléa)
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