A Garganta da Serpente

Rogério Thiago Alcoléa

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Oh Bull

Oh líquido, que me destrói,
Me faz pensar com membros inferiores.

Seios, formas , diagonal
Posições, normal, anal

Rock´´roll.....
Pulos e Pulos sobre a multidão,
Entre gritos e orgasmos
Sorrisos, sangue, sarcasmo.

Entre olhares de revolta
O negro de minhas roupas
Denuncia...

Anuncia... a derrota dos tolos padronizados
Em buscar de bosta alguma.

Chegaram no lugar buscado,
Cultivando o rancor, a dor
O dinheiro o pavor.

Que buscas o ser manipulado
Ser igual a todos para ser aceito
Nesta cápsula de merda.

Clamando pela destruição
entre socos e pontapés.

Grito tanto que me falta a voz
Me falta linhas, me falta paz.

Não buscarei artifícios para me normalizar
Me deixe só,
Quem sabe entre murros padronizo-me,
vestindo de branco,
sigo como vacas para o matadouro.


(Rogério Thiago Alcoléa)


voltar última atualização: 25/04/2017
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