Como consegues,
Em tua mais pura inocência arrancares do meu peito
Toda a arrogância e incoerência?
Tu que transmutas e refletes tudo
Naquilo que é mais belo.
Todas as tristes vivências em minh'alma contida
Te dão espaço, amada amiga,
Todo sofrimento e desventuras,
As mortes e amarguras, de nada significam
Quando comparadas a ti...
Por seres bela, e mesmo assim sincera,
Por teres a beleza inspiradora
Da mais adorada Deusa, a ti, minha amada,
Me entrego agora...
E não me envergonho então
No mais ébrio céu de outono
A fazer-te declarações de amor
E dizer-te que: te amo!
(Rogério Florentino Pereira)
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