Baudelaire, tu que foste o mestre dos malditos,
Pai dos pobres arredios, que, entorpecidos pela desgraça,
Te mendigavam uma palavra.
Peço que nos guie por este mundo indiferente aos sofrimentos
E tenhas consciência, porta-voz dos infernos, que nós,
Pobres e enfermos,
Continuamos a cultivar tuas flores.
(Rogério Florentino Pereira)
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