A Garganta da Serpente

.Røså.

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Uma brisa melancólica se faz presente nesta noite fria,
E se avoluma num furacão de palavras cadentes,
De uma gramática antiga, numa língua que já não reconhecem,
E pousam delicadas nos telhados,
Porque não já não pesam na consciência,
Não tem boatos e não se espalham,
Expulsas do cotidiano, invejam a rotina.
Não causam mais impacto, não se misturam com o orvalho,
Evaporam sós, agarradas a sonhos e ilusões.
E, adormecidos, não sentimos mais emoção nem dor.


(.Røså.)


voltar última atualização: 19/04/2007
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