A Garganta da Serpente

Rosa Pena

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Bode

Estou como chesseburger,
sem queijo.
Sanduíche sem nome.
Minha poesia,
não mais sacia
minha fome.
Ficou vazia.
Perdi o apetite.
Meu lirismo,
vai pedir o desquite.
Esse é apenas um
pra treinar o jejum.
Anorexia,
até de beijo.
Poema de bode,
vê se pode!

(2005)


(Rosa Pena)


voltar última atualização: 08/10/2007
10015 visitas desde 01/07/2005

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente