A Garganta da Serpente

Rosiris

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IMORTAL

Vejo teu sorriso, perdido em cada poema
imortal, te encontro, meu abrigo
dores e amores, sentimentos antigos
lanço às águas,como um dia se lançou Moema
das lágrimas choradas, formou-se o mar
nasceu a sereia que agora surge sorrateira
cantando sonetos, pronta para amar
num instante derradeiro - sem eira e nem beira
na tarde quente entre amores e poesias
almas se entrelaçam, como pétalas de rosa.
se soltam ao vento, simples heresias
junções de mentes, cantadas em verso e prosa
livres ao som de Chopin, um pouco de Sand, talvez
loucuras, explosões, música, silêncio, luz no espaço
estranhas circunstâncias, imortal, mais uma vez
te encontro no etéreo ... te saiba amado!

(30/06/01)

(Rosiris)


voltar última atualização: 01/12/2008
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