A Garganta da Serpente

Rubens Cavalcanti da Silva

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O DIA BOCEJA

a noite cai
tropeça na própria escuridão
os ponteiros inexistentes
amarguram os números
que se perdem na matemática
dos dias


o dia se levantava
boceja impune na cara do sol
e se sente só
até o momento dos homens acordarem
e irem para o trabalho


(Rubens Cavalcanti da Silva)


voltar última atualização: 08/02/2011
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Poemas deste autor:

  • Vidraça
  • Cidade
  • Visão
  • Madrugada
  • Janela
  • Medo
  • O dia boceja
  • Caminho
  • Nublado
  • Penso
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