A Garganta da Serpente

Sá de Freitas

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

NAUFRAGANDO-ME

Qual Titanic a navegar confiante,
Bati no " Iceberg" da incerteza,
Quando a neblina densa da tristeza,
Transformou-me num frio abjurante.

E pus-me a naufragar agonizante
No mar da existência, sem defesa,
Sentindo esboroar minha firmeza,
Ante a força do mundo angustiante.

Cheguei ao fundo e a pressão das dores,
Era imensa levando-me aos temores,
De que jamais enxergaria a luz.

Mas quando a minha fé se fez potente,
Voltei à superfície novamente,
E bem perto de mim senti JESUS.


(Sá de Freitas)


voltar última atualização: 19/04/2011
21206 visitas desde 12/04/2007

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente