A Garganta da Serpente

Sam de Freitas

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MAR DE SAUDADE

Sento-me para a vista contemplar
E espanta-me o que à frente se estende:
Oh! Como é belo, como me acalma o mar,
Maravilha que não se explica nem se entende.

Banha a cidade, cidade escura
Num contraste mais que evidente;
Banha a cidade, doente sem cura
Hospedeira da mais confusa mente.

Nem a chuva consegue lavar
O labirinto de caminhos errantes
Nem o mar consegue limpar
A alma dos seus habitantes.

Mas quando penso em ti tudo muda:
Esqueço este mar, esqueço a cidade
Porque afinal o mar que me inunda
Não é mais que um mar de saudade!)


(Sam de Freitas)


voltar última atualização: 16/11/2000
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