A Garganta da Serpente

Sam de Freitas

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BINÔMIO

Um nada de nada de ninguém
Invade o meu vazio ser
Tão farto e saturado porém,
O absurdo escurece o viver.

A água que brota de mim
Seca o meu interior.
A vida é proceder sem fim
Qual arco-íris sem cor.

Atingi o erro por pensar
Que só ao outro pode acontecer;
Agora nego-me para me afirmar, 
Para a luta com a doença vencer.

Dê-me a terra o saber necessário,
Dê-me o amor a coragem de leão
Rejeitando o desfecho involuntário
Para que o esforço não seja em vão.


(Sam de Freitas)


voltar última atualização: 16/11/2000
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