A Garganta da Serpente

Sandro Kretus

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Sangra

Sangra esvaindo o que já não há
sangra o que se perdeu ao se ganhar
sangra antes que o sal ponha-se a chorar
e como um punhal de puro fel, sangra
até não mais amar


(Sandro Kretus)


voltar última atualização: 16/03/2008
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