ÚLTIMO ANDAR
Risos da tua infância
correm pelas mãos expostas ao vento
roubados ao último pensamento
que não contas a ninguém.
O aglutinar do meu nome nos teus olhos
que fogem a todas as palavras.
Dançar
ao longo da tua mão
onde deixo correr o teu corpo nas letras
do anão-mundo que percorre o teu-meu-amor.
Em Nova York és um indiano
que vende sonhos desejo
onde danças nas páginas brancas da minha vida.
Longo, longo caminho o teu passado
que nasce em cada momento-lento realidade.
Aquele não sei o quê
caminha de frente a momentos teus e meus egoístas.
O auto-boxeur que se mutila
do último andar ao vento perdido na noite.
Aquela pétala foi enviada para o outro lado do mundo por ti
mas sempre subi,
subi .e
estive perto do aquele não sei o quê.
(Santiago Santos)
|